5 de abril de 2009

Governo De Juscelino Kubitschek (1956 -1960)

LUXJUS

1. O Governo de Juscelino Kubitschek (1956 -1960)
O período do governo de Juscelino Kubitschek foi marcado pelo desenvolvimentismo. Ancorado num Plano de Metas que priorizava os setores energético, industrial, educacional, transporte e alimentação, o Governo preten­dia avançar "50 anos em 5". Visando a colocar o Brasil nos trilhos do progresso econômico, o Governo favoreceu a penetração de capitais estrangeiros e de empresas transnacionais.
Dentre suas inúmeras realizações destacam-se: a ins­talação de fábricas de caminhões, tratores, automóveis, produtos farmacêuticos, cigarros; a construção de usinas hidrelétricas de Furnas e Três Marias; a pavimentação de milhares de quilômetros de estradas, etc. A sua maior obra foi a construção de Brasília, a nova capital do País, inau­gurada em 21 de abril de 1960.
A abertura econômica do capital estrangeiro, a insta­lação de inúmeras transnacionais, o envio dos lucros des­sas empresas ao exterior e os vários empréstimos contra­ídos junto a instituições estrangeiras, deixaram o País numa séria crise financeira. No final do Governo os principais ramos das indústrias já eram controlados pelo capital es­trangeiro, ao mesmo tempo que a inflação crescia rapida­mente.
Enquanto cresciam as dificuldades populares, advin­das da inflação, firmava-se outro resultado da aplicação da política desenvolvimentista de Juscelino: o aumento da dependência econômica do País em relação aos Esta­dos Unidos.
Nas eleições de 1960, a coligação PSD-PTB indicou o nome do marechal Henrique Teixeira Lott à presidência e o de João Goulart à vice-presidência. Na oposição, a UDN e outros partidos menores apoiaram a candidatura do ex-­governador de São Paulo, Jânio Quadros, à presidência. Durante sua campanha, este candidato pregava uma "lim­peza" na vida política nacional, através do combate à corrupção, usando como símbolo uma vassoura. O resul­tado do pleito determinou a vitória de Jânio Quadros e de João Goulart.

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