9 de agosto de 2011

LIVRO: COMO A NATUREZA MUDOU A HISTÓRIA


Quem nunca maldisse um domingo de chuva que arruína o projeto de ir à praia, ou, ao contrário, um sol desumano que torna qualquer programa ao ar livre uma tortura? Todos esses vão descobrir que reclamavam de barriga cheia. Em Como a Natureza Mudou a História, o tempo arruina planos de batalhas e não tortura: mata os soldados. Neste livro, Erik Durschmied compilou casos de batalhas decididas por condições climáticas. O livro segue a linha de Fora de controle, mas agora atendo-se aos casos de combates definidos pelas mudanças no clima. O autor, nascido em Viena, é jornalista historiador com uma premiada carreira na BBC e na CBS. O texto leve e acessível não exige nenhum conhecimento prévio da história militar e nem mesmo do funcionamento dos exércitos.


5 de agosto de 2011

IMPÉRIO EM DECLÍNIO


Para Aqueles que  conhecem a  história da década de 1930, o que está  ocorrendo agora é muito familiar. Se alguma das atuais negociações sobre a dívida fracassar, poderemos estar  perto de reviver  1931, a bancarrota bancária mundial que alimentou a Grande Depressão. Mas se as  negociações tiverem êxito, estaremos prontos para repetir  o grande erro de 1937: a  volta prematura à contratação  fiscal que terminou com a recuperação econômica e garantiu  que a depressão  se prolongasse até que a II Guerra Mundia finalmente proporcionasse o "impulso" que a economia  precisava. O artigo é de Paul krugman.




Esta é uma época interessante, e digo isso no pior sentido da palavra. Agora mesmo estamos vivendo, não uma, mas duas crises iminentes, cada uma delas capaz de provocar um desastre mundial. Nos EUA, os fanáticos de direita do Congresso podem bloquear um necessário aumento do teto da dívida, o que possivelmente provocaria estragos nos mercados financeiros mundiais. Enquanto isso, se o plano que os chefes de Estado europeus acabam de pactuar não conseguir acalmar os mercados, poderemos ter um efeito dominó por todo o sul da Europa, o que também provocaria estragos nos mercados financeiros mundiais.
Somente podemos esperar que os políticos em Washington e Bruxelas consigam driblar essas ameaças. Mas há um problema: ainda que consigamos evitar uma catástrofe imediata, os acordos que vêm sendo firmados dos dois lados do Atlântico vão piorar a crise econômica com quase toda

O Gueto de Varsóvia


Introdução
A teoria anti-semita do nazismo foi esboçada inicialmente no livro “Mein Kampf”, (Minha Luta) que Hitler escreveu enquanto esteve no presídio militar de Landsberg, por força de sentença do Tribunal de Munique, uma vez que liderara o levante conhecido como PUTSCH DE MUNIQUE. Condenado a 5 anos de prisão, ficou detido por apenas 8 meses.
Toda a década de 20 do século XX foi caracterizada por grave crise na Alemanha, em parte devido as imposições do pós Primeira Guerra, que se ampliaram após a crise 1929. Apesar de variações na dimensão da crise, considera-se que ela foi responsável pela “polarização ideológica”, quando percebemos a organização e o crescimento do movimento fascista e, na Alemanha, do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores (Nazista) liderado por Hitler
O Partido nazista chegou efetivamente ao poder em janeiro de 1933. Desde então configurou-se uma ditadura no país e, do ponto de vista social, a perseguição em larga escala aos judeus;  não havia instância policial ou estatal capaz de conter os distúrbios e agressões das SA, as temidas milícias paramilitares do Partido Nacional-Socialista ( o nome original, Sturmabteilung, significaria Divisão de Assalto).
Rapidamente os judeus foram despojados de seus direitos individuais e civis, proibidos de exercer determinadas profissões, limitados em seu direito de ir e vir, expulsos de universidades, agredidos, obrigados a entregar ou vender empresas e propriedades. Quem podia, tentava fugir para o exterior para escapar das perseguições.
As perseguições se estenderam a todos os territórios ocupados pelas tropas alemãs, conforme avançavam, principalmente em territórios do leste europeu. Nesse sentido, a Polônia, primeiro país ocupado pelos alemães e com população judaica em grande número, sentiu diretamente os efeitos da política nazista, que combinou o “combate às raças inferiores” com o combate a todos aqueles que se opunham ao novo governo do pinto de vista político. Socialistas, comunistas, nacionalistas poloneses, todos que, de alguma forma participaram ou contribuíram com a resistência polonesa foram perseguidos e, quando capturados, enviados inicialmente para Auschwitz.