5 de agosto de 2011

IMPÉRIO EM DECLÍNIO


Para Aqueles que  conhecem a  história da década de 1930, o que está  ocorrendo agora é muito familiar. Se alguma das atuais negociações sobre a dívida fracassar, poderemos estar  perto de reviver  1931, a bancarrota bancária mundial que alimentou a Grande Depressão. Mas se as  negociações tiverem êxito, estaremos prontos para repetir  o grande erro de 1937: a  volta prematura à contratação  fiscal que terminou com a recuperação econômica e garantiu  que a depressão  se prolongasse até que a II Guerra Mundia finalmente proporcionasse o "impulso" que a economia  precisava. O artigo é de Paul krugman.




Esta é uma época interessante, e digo isso no pior sentido da palavra. Agora mesmo estamos vivendo, não uma, mas duas crises iminentes, cada uma delas capaz de provocar um desastre mundial. Nos EUA, os fanáticos de direita do Congresso podem bloquear um necessário aumento do teto da dívida, o que possivelmente provocaria estragos nos mercados financeiros mundiais. Enquanto isso, se o plano que os chefes de Estado europeus acabam de pactuar não conseguir acalmar os mercados, poderemos ter um efeito dominó por todo o sul da Europa, o que também provocaria estragos nos mercados financeiros mundiais.
Somente podemos esperar que os políticos em Washington e Bruxelas consigam driblar essas ameaças. Mas há um problema: ainda que consigamos evitar uma catástrofe imediata, os acordos que vêm sendo firmados dos dois lados do Atlântico vão piorar a crise econômica com quase toda
certeza.

De fato, os responsáveis políticos parecem decididos a perpetuar o que está sendo chamado de Depressão Menor, o prolongado período de desemprego elevado que começou com a Grande Recessão de 2007-2009 e que continua até o dia de hoje, mais de dois anos depois de que a recessão, supostamente, chegou ao fim. 


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