José Pastore
A Ética e os Ideais Trabalhistas na Sociedade Contemporânea
As origens históricas de nosso povo tendem a confirmar as verdades implícitas nas atividades dos homens, distinguindo-os em modelos caracterizados, pré-concebidos, de forma a classificar suas atitudes em um grupo de índoles que se confrontam. Um estudo detalhado das dinâmicas que regem o sistema capitalista e a maneira de como este relaciona-se com conceitos estereotipados de homem ? o trabalhador e o aventureiro ? pode revelar-nos qual o segredo para alcançarmos a homeostase que define uma utopia de proletariado perfeito.
Desde muito, sabemos que os avanços feitos pela humanidade sempre tem por responsáveis homens do estilo aventureiro, que não medem esforços para atingir seu objetivo, o qual é sempre possível e determinado. Graças a esses homens, a sociedade
renova-se constantemente com tecnologias e métodos que melhoram a nossa qualidade de vida. De fato, tais homens com espírito aventureiro são tão necessários como os do outro tipo, que formam a base trabalhadora da pirâmide social.
Por outro lado, o trabalhador é quem faz o sistema andar. Sua força de trabalho, calculada minuciosamente, é suficiente para transformar a ciência pertencente aos
aventureiros em produtos e/ou serviços de utilidade. Mesmo atuando sempre como
coadjuvantes na história, são eles que garantem a estabilidade do mercado, verificando as possibilidades menos custosas e realizando suas atividades de
maneira lenta, com luta e labuta, a fim de continuar seu caminho com segurança,
necessária para que o mesmo possa prosseguir.
A grande questão, envolvendo a ética profissional e relacionando-se com os fluxos econômicos do sistema, é a maneira como o homem absorve tais espíritos e aplica-os em seu cotidiano. Para quem apresenta ambas as índoles, sendo tão trabalhador e cauteloso quanto criativo e audacioso, haverão sempre chances de conquistar o sucesso econômico. Assim como a sociedade, devemos mesclar as qualidades de ambos para conseguirmos destaque naquilo a que nos dedicamos.
Portanto, os princípios que devem orientar as atividades humanas estão contidos em ambas as faces de homem. Tanto o trabalhador quanto o aventureiro tem seu lugar, e a falta ou excesso de um deles é danosa ao ciclo que se estabelece. Acreditar que o homem será capaz de transformar-se naquilo que for melhor diante de seus objetivos, desde que estes sejam para o bem comum, é dever de quem zela por um futuro melhor.
FONTE:http://www.netsaber.com.br
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