27 de março de 2009

O que é etnocentrismo

O que é etnocentrismo
Cada sociedade possui sua própria cultura, sua própria visão do mundo. A comparação e o confronto entre estas diversas identidades são objetivos do etnocentrismo, com isso busca compreender melhor o próprio ser humano e sua relação com o mundo que o cerca. Com a descoberta do Novo Mundo, começa a surgir modelos explicativos das diferenças entre esses povos. Desses encontros, entre “eu” e a sociedade do “outro”, surge a idéia de perplexidade por que ele o “eu” não conhecia o “outro” e assim o século é marcado pela perplexidade.
Talvez possamos comparar o etnocentrismo a nós mesmos, visto que somos seres absolutamente voltados para nosso próprio “eu”. A partir do momento que os seres humanos granjearam a capacidade de pensar, passaram a considerar seu próprio “eu” como centro de todo interesse, muitas vezes defendendo somente o que lhe é conveniente e não o que talvez seja verdadeiro. Entretanto tais formas de pensamentos só interessam a nós mesmos ou a uma minoria restrita, esses valores são interpretados de acordo com o interesse de um pequeno grupo de pessoas e quase nunca é visto pelo “senso comum”, que talvez vá beneficiar um grande número de pessoas.
Etnocentrismo é algo que cada ser e cada sociedade carrega dentro de si, são fórmulas avaliativas que nos coloca simplesmente em moldes já pré-estabelecidas de condutas que já existem. Se olharmos para o etnocentrismo com uma ótica independente de valores estabelecidos, vamos alcançar um dia uma sociedade quase utópica.
Se colocarmos o etnocentrismo de lado, vamos perceber que absolutamente nada é regra, se ao julgarmos povos ou grupos estrangeiros pelos padrões e práticas de sua própria cultura, veremos que o etnocentrismo trouxe normas e valores a serem seguidos e aprovados pela sociedade, não se preocupando nem um pouco com a verificação do que realmente seria verdadeiro na organização de uma sociedade.
Certos grupos são tidos como exemplos a serem seguidos e outros como totais “aberrações da natureza”, visto que durante muito tempo presumiu-se que era certo somente aquilo que uma minoria tem como: costumes crenças, religião e cultura, sem preocupação com a constatação do certo ou errado na formação dos seres humanos, que se vêem obrigados a relacionarem com várias culturas existentes.

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