Nadir Costa
Quando falamos sobre Grécia, sempre lembramos de nomes como Aristóteles e Platão, grandes filósofos gregos ou de mitos como a de hércules e Perseu ou dos seus democráticos numa época imperialista e isso sem falar dos seus arquitetos e escultores de sua época. Mas o que devemos dizer com isso ? Tudo o que sabemos são relatos achados históricos sem muitos fundamentos científicos para sabermos distinguir o que é fictício e o que é real.
Uma das grandes certezas que podemos ter, são traços mostrados na cultura grega fora se passado na época Homérica onde pode-se encontrar relatos e fatos da sócio-econômia grega nesse período arcaico. Nesse relato mostra como era o auge da civilização grega para que depois na época helenística mostrasse a decadência da civilização grega.
Como citado anteriormente, os relatos que têm, não são completamente confiáveis, pois uma grande parte foi perdida com tempo, com exceção de Atenas que guarda partes importantes da Grécia antiga. Tanto que nestes relatos mostra esparta com formas políticas e sociais arcaicas pelos historiadores e relatos sobre Tessália e Macedônia, não encontrados pela falta de estruturação das póleis.
E como comprovado pelos historiadores, foi provado que a cultura grega teve a forte influência da civilização micênica, que antes dessa comprovação achavam que as duas civilizações eram completamente diferente. No que se sabe sobre o mundo micênico, é que apesar de todo o seu desenvolvimento, não existiam cidades, mas sim existiam pequenos estados com a centralização bastante acentuado da economia e da política. A distribuição e a produção dos gêneros econômico e político dependiam muito de um controle burocrático de cada comunidade.
Mas infelizmente, essa civilização foi destruída pelos Dórios que invadiram a península Balcânica tentando erradicar a cultura daquele povo, e com sorte uma parte da cultura se salvou que foi a língua propriamente dita, mas mesmo assim, o surgimento da cultura grega foi surgindo com a cultura micênica.
A arquitetura, democracia e escultura pertencem ao ponto mais alto da civilização grega, e diz respeito sobre tudo a Atenas, pois ela uma entre muitas outras cidades compunham a Hélade na antiguidade.
Antes das descobertas arqueológicas, as fontes históricas do período pré-helênico eram as obras de Homero, Ilíada e Odisséia. A Ilíada narra a guerra entre Agamenon, rei de Micenas, e os habitantes de Ílio (Tróia), e a Odisséia trata das aventuras de Ulisses, rei de Ítaca
O período homérico começou com as violentas invasões dos Dórios. A Ilíada descreve a guerra de tróia, e a Odisséia conta as aventuras de Ulisses (Odisseu) em seu retorno para casa . Nessa época, a sociedade organizava-se em genos, (grandes famílias com antepassados comuns). Cada geno era chefiado por um patriarca e sua economia era natural e auto-suficiente. O estudo da Grécia antiga deve-se a Atenas, pois com efeito no grosso da documentação que nos é disponível sobre a Grécia antiga
Nos poemas de Homero encontramos já a maior parte das tribos gregas formando pequenos povos, que já viviam em cidades amuralhadas; a população aumentava paralelamente com o rebanho, o desenvolvimento da agricultura e o nascimento dos ofícios manuais, cresciam as diferenças de riqueza, e o surgimento da aristocracia .Esses povos mantinham incessantes guerras pela posse de terras e também saqueavam
Ainda hoje se discute porque os fatos heróicos contados se passam na Idade de Bronze, e a que a sociedade de Homero descreve não são reveladas pelos achados arqueológicos da época da civilização micênica.
Os especialistas aceitam a maior parte do conteúdo dos poemas homéricos que dizem respeito ao período que se seguiu a queda da civilização micênica. Em resumo, Homero escreveu versos que vinham sendo contados por várias gerações que tem muito da época anterior ao poeta.
Os poemas Ilíada e a Odisséia nos passam três períodos históricos, que vai desde a queda da micenas até a invasão Dórica, eles nos trazem as mais importantes informações sobre a economia e a sociedade.
Os Oikos foram os primeiros traços a ser ressaltado por Homero. Possuíam um chefe guerreiro juntamente com sua família.
O trabalho produtivo dos Oikos era realizado pelos escravos. A Odisséia fornece algumas que possuíam escravos que foram conseguidos através de pilhagens e saques e também através de compras.
Escravas eram em maior número e ficavam com os afazeres domésticos, os escravos (homens) também tinham afazeres domésticos.. faziam a maior parte do trabalho porém o chefe dos Oikos podiam participar também dessas atividades da casa, assim como as senhoras.
Os escravos não tinham o mesmo tratamento alguns eram privilegiados viviam melhor do que muitos homens livres, porém pobres. Os homens inferiores aos escravos eram chamados de tetas, pois não possuíam posses e uma posição precária, vagava de um lado para outro a procura de algo para fazer em troca de alimentos ou roupas, pois não tinham a proteção de ninguém.
No período homérico era mais importante você participar de um Oikos do que ter sua liberdade.
Homero nos fala pouco sobre a maioria dos homens da sociedade que constituía de pastores e agricultores por estar mais interessado em descrever heróis, Homero também cita os (demiurgos) comunidade trabalhadora que prestavam serviços a comunidade, pois eram homens livres que possuíam especialização .
Apesar dos demiurgos não serem proprietários, tinham uma posição privilegiada entre os homens livres e pobres, devido a execução de alguns trabalhos, como: médicos, profetas e arquitetos.
O grego ao mesmo tempo que admirava o trabalho do artesão, também o desprezava, apesar da sua importância, podendo assim citar o Deus Hefesto um artesão divino, que por ser um artesão, não se igualava a outros deuses em beleza e perfeição.
Os grupos sociais descritos por Homero detinham o poder político. Eram guerreiros que formavam uma aristocracia fechada, com grupo de mesma classe social e posição econômica, eles eram responsáveis na decisão do destino da comunidade.
Para reconstruirmos a Idade das Trevas depende-se dos poemas homéricos e das informações oferecidas pela arqueologia, já para o período arcaico conta-se com documentos bem mais completos, oferecidos pelas escavações arqueológicas .
Os dois processos mais importantes do período arcaico foram a formação das cidades-estados e a expansão colonial grega.
A formação das cidades-estados foi devido a desagregação da comunidade gentílica.
Esparta e Atenas serviram de modelo para as demais polis gregas , pois o estudo dessas duas cidades nos permite conhecer a história da Grécia antiga.
Cada cidade-estado tinha autonomia política e apresentavam diferenças entre si.
A marginalização e as condições miseráveis em que se encontravam as camadas populares da Grécia no final dos tempos homéricos e início do período arcaico geraram a necessidade de uma expansão colonialista, visando atender suas necessidades econômicas, e, ainda promoveu o aparecimento de uma economia monetária, crescimento do comércio e o aumento da escravidão. As reformas sociais deram origem a democracia.
A civilização grega, é considerada por muitos como a principal matriz da civilização Ocidental.
As principais fontes escritas sobre o período homérico são as Ilíadas e a Odisséia, dois longos poemas atribuídos a Homero. A Ilíada descreve episódios verídicos e imaginários da guerra de Tróia. Já a Odisséia conta o regresso de Ulisses da guerra de Tróia e o cotidiano das comunidades da época.
bom!eu achei muito importante no que a autora ressaltou, que os gregos sao parecidos com os povos micenicos, porem alguns estudadores acreditavam que ambas nao eram parecidas, mas que com apartir do tempo elas se tornam parecidas(porque o povo micenico tinha poli-cidade estado)a mesma coisa que os gregos..e que eles faziam guerras dentro de um pais, que quem vencesse ficasse com o pedaço de terrra do outro...e os gregos desenvolveram sua politica e sua cultura(ocidental)atraves do meio poli..cidade-estado, assim conhecidos por estudiosos...em fim isso que entendi, acho que a autora deixou bem claro o que ocorreu.
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