Jean Pierre
Os Faraós do Egito antigo eram vistos como ?seres divinos? e chamados de ?Horus? ?Filho de Ra?.
Ra era o deus Sol e o senhor dos deuses. Como ?Filho de Ra?, o Faraó incorporava o poder solar de dar a vida. Horus era o filho de Ísis¸a Mãe divina, e de Osíris, o deus da inundação, vegetação e dos mortos.
Como Horus, o Faraó personificava a renovação da vida e da fertilidade trazidas pela inundação anual da terra pelo Rio Nilo. Para aumentar seus poderes, as divindades locais eram freqüentemente unidas às oficiais; a mais importante era Amon, deus da invisibilidade que, por volta de 2000 ªC., foi associado a Ra e se tornou-se Amon-Ra, cujo o Templo em Tebas torno-se o mais rico do Egito.
A efêmera ?Revolução de Amama? (c.1.350 ªC.) sob o reinado de Akhenaton promoveu o culto de Aton (a divindade única representada pelo disco solar) em oposição a Amon-Ra.
Como Os egípcios não conseguiam imaginar que a morte fosse diferente da vida no Egito, a preservação do corpo era essencial para sobrevivência na vida após a morte. Realizavam rituais, alimentos e oferendas; roupas e artigos de luxo acompanhavam o corpo (morto) ao túmulo. Os rituais realizados aos mortos eram julgados pelos deuses do mundo invisível e subterrâneo, mas, munidos, da ?Confissão Negativa?, a negação de 49 possíveis ofensas contidas no ?Livro dos Mortos? ? uma coleção de palavras mágicas e orações ? garantiam uma vida após a morte segura e próspera.
É bom citar a semelhança existente entre alguns rituais, como por exemplo, os dos mortos dos egípcios e do negro-africano, onde nos rituais africanos (Egún ou Egungun > osso, esqueleto < , mas, não confundir com ?Bàbá Eégún? > espíritos, almas reencarnado dos mortos ancestrais que voltam à Terra em determinadas cerimônias ritualísticas), até hoje, realizam-se rituais aos ancestrais, é de sumo importância aos rituais africanos, por ser esta, comprovadamente, uma das mais antiga.
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