Forma de exercício do poder altera relações sociais
O termo hegemonia deriva do grego egemonía, que significa "direção suprema". Foi com esse significado que os estudiosos da política empregaram o termo, para indicar a supremacia de um Estado-nação soberano sobre os demais Estados que integram o sistema internacional.
Portanto, o Estado que detém a hegemonia exerce sobre as demais nações (ou influência, baseada sobretudo no poderio militar, empregando como recurso a intimidação e coação.
Os Estados hegemônicos detêm elevado grau de proeminência econômica e cultural, elementos que, ao lado do poderio militar, ajudam na sustentação de uma posição hegemônica.
A perspectiva marxista
Os pensadores, filósofos e intelectuais de tradição marxista também consideram o conceito de hegemonia muito apropriado para a análise das relações internacionais.
No marxismo, o termo hegemonia é empregado de modo mais recorrente na análise das relações entre as classes sociais, no intuito de desvelar a dominação ou hegemonia que uma classe social (a classe dominante) exerce sobre as demais, valendo-se de recursos políticos baseados no emprego da coação (ou seja, uso da força) e/ou ideológicos, baseados em recursos culturais, morais e intelectuais.
Nesse aspecto, a hegemonia baseada em recursos ideológicos têm maiores chances de ser assimilada pelos indivíduos e tem grande vantagem em relação ao uso de recursos políticos baseados na coação.
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