19 de agosto de 2013
8 de maio de 2013
Biblioteca "Castro Alves" do Colégio Estadual Desembargador Dilermando Meireles - Ceddim: Inscrições Enem 2013 têm datas divulgadas pelo MEC...
Biblioteca "Castro Alves" do Colégio Estadual Desembargador Dilermando Meireles - Ceddim: Inscrições Enem 2013 têm datas divulgadas pelo MEC...: Os estudantes interessados poderão efetuar inscrição já na próxima segunda-feira, 13 de maio. O período para se inscrever no Enem 2013 se en...
16 de abril de 2013
Demonização e medo na política contemporânea brasileira.
A demonização sempre foi um eficaz mecanismo utilizado pela
narrativa religiosa para silenciar os seus adversários. Fundados numa
perspectiva a-histórica de conhecimento, que não admite a determinação
social do homem, voltada para a naturalização da condição humana, os
religiosos apresentaram um universo discursivo pautado numa verdade
metafísica. Não há espaço para uma ressignificação da condição humana de
acordo com o desenvolvimento histórico e social. Nos últimos anos,
devido ao fortalecimento de uma matriz conservadora, em compasso com a
cultura política brasileira, a religiosidade vem criando obstáculos
significativos para o estabelecimento de uma perspectiva que perceba uma
vivência marcada pelo dinamismo, pelo conflito e pela interação
cultural, próprias de sociedades democráticas que convivem com a
diversidade.
Podemos afirmar que há um crescimento de setores que podem ser
classificados como fundamentalistas, devido a posturas que publicamente
assumem contrários a qualquer tipo de questionamento de suas tradições
religiosas e da sua fundamentação teológica. Seus discursos são por um
radicalismo que demonstra a dificuldade com que estes segmentos lidam
com a questão da diversidade e da multiplicidade cultural, revelando
traços que negam a possibilidade da afirmação de segmentos que durante
anos se viram forçados, literalmente, a esconder a sua condição e agora,
quando entram em campo aberto, conscientes do seu papel e da sua
capacidade política, forçam o debate e exigem o reconhecimento de seus
direitos, obrigando a sociedade a rever os fundamentos éticos e morais
que norteiam a estrutura social e determinam os comportamentos.
É neste ponto, onde o conflito surge com toda a sua dimensão e
dramaticidade, que o fundamentalismo religioso aparece com um discurso
que contraria as premissas da política que norteia o Estado Democrático
de Direito. Surgem, também, todos os limites da teologia da
prosperidade, legitimação teórica do pensamento religioso
neopentecostal, limitada pela falta de parâmetros conceituais mais bem
desenvolvidos e preocupada em oferecer uma sensação de conforto adequada
aos valores da sociedade de consumo. Os fundamentos dessa reflexão que
pauta a religiosidade de milhões de pessoas estão centrados numa
recompensa que gira em torno da prosperidade financeira, reduzindo as
relações sacras a uma lógica mercadológica. Esse fundamentalismo
teológico oferece um discurso que alimenta o preconceito e
marginalização, oferecendo amparo, inclusive, para a disseminação de
práticas violentas de silenciamento das minorias que lutam pelos seus
direitos.
Nesse sentido não é de se estranhar que um dos recursos utilizados
pelo fundamentalismo religioso seja o da demonização dos adversários. O
demônio, na perspectivas dos principais representantes destes segmentos,
se encarnam naqueles que desafiam publicamente o fundamento de
legitimação das posturas conservadoras defendidas em púlpitos e
tribunas. O compromisso com o autoritarismo e a discriminação emergem
brutalmente na fala de personagens que se deleitam com a arrogância
típica dos que desprezam a democracia.
Surge um vínculo entre política e medo. A ideia é disseminar o medo
em torno da possibilidade da destruição de valores considerados naturais
e fundamentais para sobrevivência da espécie humana. Ele assume um
papel pedagógico no esquema teológico do fundamentalismo religioso
contemporâneo. Não há uma preocupação com a determinação histórica e
social e só pode existir uma forma de ordenação da sociabilidade.
Qualquer ameaça tem de ser, de alguma forma, silenciada, neutralizada
devido a sua natureza subversiva. Os padrões de controle comportamental
são entendidos como categorias estanques, frutos de uma vontade que
está, inclusive, acima da capacidade de entendimento dos homens. Somos
apenas seres subservientes, atentos à vontade do divino e não somos
capazes de entender os seus desígnios. Esse discurso idílico assume,
publicamente, que não transformar nossa condição social e, dentro deste
contexto, se coloca como uma grande estrutura de conformação, que faz
das instituições religiosas que se pautam pelo fundamentalismo, um dos
grandes aparelhos ideológicos de legitimação do conservadorismo
brasileiro, repaginado, repito, por uma teologia vulgar e simplista, a
chamada teologia da prosperidade, que na sua essência, carrega o
sexismo, o desprezo pela participação política dos marginalizados, a
homofobia e o racismo. São estes parâmetros que pautam e determinam o
discurso do presidente da CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias
da Câmara dos Deputados), Deputado Marcos Feliciano, que, demonstrando
todo o seu compromisso com o conservadorismo, no seu último lance
político, determina que as reuniões da Comissão sejam realizadas a
portas fechadas. Tudo isso em nome da ordem, da moral e dos bons
costumes.
20 de fevereiro de 2013
Como a primeira exumação de Dom Pedro I e suas mulheres muda a História
A arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel abriu os caixões e examinou os restos mortais do imperador, de Dona Leopoldina e de Dona Amélia. Entenda o que ela descobriu
Dois séculos depois, os restos mortais de Dom Pedro I e de suas duas mulheres, Dona Leopoldina e Dona Amélia, foram pela primeira vez exumados para estudo. Realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, os estudos revelam fatos até então desconhecidos da família imperial brasileira e compõem um retrato jamais visto dos personagens históricos, cujos corpos estão na cripta do Parque da Independência, na cidade de São Paulo, desde 1972.
Após removerem os tampões de granito de 400 quilos que cobriam os caixões de Dom Pedro I e de Dona Leopoldina, e aberto o nicho de parede de Dona Amélia, os pesquisadores fizeram uma lista minuciosa do que havia dentro de cada urna. Encontraram medalhas e insígnias de ordens de Portugal, joias de surpreendente baixa qualidade e até cartões de visita deixados por gente que acompanhou os traslados até o Ipiranga
Ao longo de três madrugadas, os restos mortais da família imperial
foram ainda transportados à Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (USP), para passarem por sessões de tomografias e ressonância
magnética. Pela primeira vez, o maior complexo hospitalar do Brasil foi
usado para pesquisar personagens históricos. Dom Pedro I, Dona
Leopoldina e Dona Amélia foram transformados em ilustres pacientes, com
fichas cadastrais, equipe médica e direito à bateria de exames.
Os resultados de toda essa pesquisa foram divulgados nesta
segunda-feira (18), durante a defesa do mestrado de Valdirene, no Museu
de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP).
Dom Pedro I
Foi descoberto que a roupa militar com que Dom Pedro I foi enterrado, uma túnica provavelmente marrom e calça branca, tinha 54 botões ao todo, a maioria de metal, com brasão da coroa portuguesa em alto relevo. Ele usava botas, que entraram quase completamente em decomposição por causa da umidade. Restaram apenas dois saltos de couro e duas esporas de metal. Havia também botões feitos de osso, usados na época principalmente em cuecas.
Foi descoberto que a roupa militar com que Dom Pedro I foi enterrado, uma túnica provavelmente marrom e calça branca, tinha 54 botões ao todo, a maioria de metal, com brasão da coroa portuguesa em alto relevo. Ele usava botas, que entraram quase completamente em decomposição por causa da umidade. Restaram apenas dois saltos de couro e duas esporas de metal. Havia também botões feitos de osso, usados na época principalmente em cuecas.
A partir dos exames realizados na USP, descobriu-se ainda que, ao longo
de sua vida, Dom Pedro I fraturou quatro costelas, todas do lado
esquerdo, fato que praticamente inutilizou um de seus pulmões e pode ter
ajudado a piorar a tuberculose que o matou aos 36 anos de idade, em
1834. Os ferimentos constatados foram resultado de dois acidentes a
cavalo (queda e quebra de carruagem), em 1823 e 1829, ambos no Rio de
Janeiro.
Mas o que deixou os cientistas mais surpresos foi o fato de não haver
nenhuma comenda de ordens brasileiras entre as insígnias com que o
imperador foi enterrado. "Esperava pelo menos a Ordem da Rosa, criada
pelo próprio Dom Pedro I aqui no Brasil, para homenagear Dona Amélia.
Foi uma pequena decepção", diz Valdirene. A única menção ao período que
governou o país foi uma expressão gravada na tampa do caixão: “Primeiro
Imperador do Brasil”.
Dona Leopoldina
A pesquisa arqueológica revelou que a imperatriz Leopoldina foi enterrada exatamente com a mesma roupa que vestiu na coroação do marido, Dom Pedro I, em 1822, até mesmo com a faixa de imperatriz do Brasil. A informação foi obtida ao comparar as tomografias realizadas no Hospital das Clínicas com um retrato da imperatriz de 1826. O exame mostrou ornamentos idênticos aos da pintura. "O tomógrafo fatiou a imagem para que só aparecesse o bordado com fios de ouro e prata. Comparando com o retrato, entendemos que era a ‘carteira de identidade’ de Leopoldina", afirma o diretor do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) Carlos Augusto Pasqualucci.
A pesquisa arqueológica revelou que a imperatriz Leopoldina foi enterrada exatamente com a mesma roupa que vestiu na coroação do marido, Dom Pedro I, em 1822, até mesmo com a faixa de imperatriz do Brasil. A informação foi obtida ao comparar as tomografias realizadas no Hospital das Clínicas com um retrato da imperatriz de 1826. O exame mostrou ornamentos idênticos aos da pintura. "O tomógrafo fatiou a imagem para que só aparecesse o bordado com fios de ouro e prata. Comparando com o retrato, entendemos que era a ‘carteira de identidade’ de Leopoldina", afirma o diretor do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) Carlos Augusto Pasqualucci.
O estudo também desmente a versão histórica – já quase tratada como
"lenda" – de que Leopoldina teria caído ou sido derrubada por Dom Pedro
de uma escada no palácio da Quinta da Boa Vista, então residência da
família real. Segundo a versão, propalada por alguns historiadores, ela
teria fraturado o fêmur. Nas análises no Instituto de Radiologia da USP,
porém, não foi constatada nenhuma fratura nos ossos da imperatriz.
Dona Amélia
No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.
No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.
Em meio ao material histórico, houve espaço para curiosidades mais
recentes: dentro do caixão do imperador foram colocados 24 cartões de
visita, de militares, dentistas, diplomatas, brasileiros e portugueses.
"Foram colocados no traslado dos restos do imperador ao Brasil, em 1972.
É gente que gostaria de ser ‘lembrada’, mas não vamos divulgar os
nomes", diz a pesquisadora.
Exposição
As medalhas, botões e fragmentos de vestes recolhidos dos caixões do imperador e de suas mulheres, que agora fazem parte do acervo do Departamento de Patrimônio Histórico da capital, devem ser expostos ao público em breve. A Secretaria Municipal de Cultura afirmou que há intenção de expor as peças em vitrines blindadas dentro do próprio Monumento à Independência. Ainda não há data prevista para a exposição.
As medalhas, botões e fragmentos de vestes recolhidos dos caixões do imperador e de suas mulheres, que agora fazem parte do acervo do Departamento de Patrimônio Histórico da capital, devem ser expostos ao público em breve. A Secretaria Municipal de Cultura afirmou que há intenção de expor as peças em vitrines blindadas dentro do próprio Monumento à Independência. Ainda não há data prevista para a exposição.
A pesquisa será ainda transformada em documentário. Cerca de 800 horas
de imagens foram produzidas pelo cinegrafista Valter Muniz, que está em
fase de captação de patrocínios.
Para saber mais
14 de fevereiro de 2013
Mensagem
"Pensar que o homem nasceu sem uma história
dentro de si próprio é uma doença. É absolutamente anormal, porque o
homem não nasceu da noite para o dia.Nasceu num contexto histórico
específico, com qualidades históricas específicas e, portanto, só é
completo quando tem relações com essas coisas.Se um indivíduo cresce sem
ligação com o passado, é como se tivesse nascido sem olhos nem ouvidos e
tentasse perceber o mundo exterior com exatidão. É o mesmo que
mutilá-lo."
Carl Jung
Carl Jung
15 sites para baixar livros gratuitamente
Para ampliar a sua experiência de leitura, o Catraca Livre fez
uma lista com 15 sites nacionais e internacionais em que é possível
baixar livros e ler online de maneira legal, sem complicações e, o
melhor, de graça.
Ler para aprender, ler para expandir a mente, ler para estimular a memória. Não importa o porquê você dedica tempo para essa atividade, o que vale é aproveitar todos os seus benefícios, seja no papel ou nos modernos leitores digitais.
Confira as opções de leitura gratuita.
1. Universia – Reúne mais de 1.000 arquivos, incluindo biografias de cineastas, textos científicos sobre comunicação e clássicos da literatura universal.
2. Open Library – Projeto que pretende catalogar todos os livros publicados no mundo, já tem 1 milhão de títulos disponíveis para download. Podem ser encontrados livros em cerca idiomas.
3. Brasiliana – O site da Universidade de São Paulo (USP) disponibiliza cerca de 3000 mil livros para download de forma legal. Há livros raros e documentos históricos, manuscritos e imagens.
3. Blog Midia8 – Página reúne mais de 200 links de livros sobre comunicação em português, inglês e espanhol para ler online e fazer download.
4. Casa de José de Alencar – A Biblioteca Virtual do site do pai do romance brasileiro disponibiliza para download gratuito 14 de suas obras, incluindo romances e peças de teatro.
5. Read Print – Essa espécie de livraria virtual oferece mais de 8 mil títulos em inglês para estudantes, professores e entusiastas de clássicos.
6. Biblioteca Digital de Obras Raras – O site idealizado pela Universidade de São Paulo (USP) é direcionado a pesquisadores. Oferece mais de 30 obras completas em diferentes idiomas.
7. Portal Domínio Público - Biblioteca virtual criada para divulgar clássicos da literatura mundial, oferece download gratuito de mais de 350 obras. É possível baixar 21 livros de Fernando Pessoa.
8. Saraiva – A rede de livrarias disponibilizou recentemente 148 livros para download em PDF gratuito. O leitor precisa apenas fazer um cadastro e baixar o aplicativo de leitura para ter acesso às obras.
9. Biblioteca Nacional de Portugal – Entre os destaques do portal está um site dedicado ao escritor José Saramago. Nele estão disponíveis manuscritos do autor.
10. Machado de Assis – Criado pelo MEC, o site disponibiliza a obra completa do escritor – em pdf ou html – para leitura online. Estão lá crônicas, romances, contos, poesias, peças de teatro, críticas e traduções.
11. Biblioteca Mundial Digital – Oferece milhares de documentos históricos de diferentes partes do mundo. Multilingue, o material está disponível para leitura online.
12. Dear Reader – Esse é um clube virtual que envia por e-mail trechos de livros. Após o cadastro, o usuário passa a receber diariamente um trecho, cerca de dois a três capítulos de livros.
13. eBooks Brasil – Oferece livros eletrônicos gratuitamente em diversos formatos.
14. Projeto Gutenberg – Tem mais de 100 mil livros digitais que podem ser baixados e lidos em diferentes plataformas eletrônicas.
15. Unesp Aberta - Criado pela reitoria da Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita”, o site disponibiliza material pedagógico gratuitamente. Desenvolvidos para os cursos da universidade, o material está aberto s para consulta em diversos formatos.
Fonte:
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Confira as opções de leitura gratuita.
1. Universia – Reúne mais de 1.000 arquivos, incluindo biografias de cineastas, textos científicos sobre comunicação e clássicos da literatura universal.
2. Open Library – Projeto que pretende catalogar todos os livros publicados no mundo, já tem 1 milhão de títulos disponíveis para download. Podem ser encontrados livros em cerca idiomas.
3. Brasiliana – O site da Universidade de São Paulo (USP) disponibiliza cerca de 3000 mil livros para download de forma legal. Há livros raros e documentos históricos, manuscritos e imagens.
3. Blog Midia8 – Página reúne mais de 200 links de livros sobre comunicação em português, inglês e espanhol para ler online e fazer download.
4. Casa de José de Alencar – A Biblioteca Virtual do site do pai do romance brasileiro disponibiliza para download gratuito 14 de suas obras, incluindo romances e peças de teatro.
5. Read Print – Essa espécie de livraria virtual oferece mais de 8 mil títulos em inglês para estudantes, professores e entusiastas de clássicos.
6. Biblioteca Digital de Obras Raras – O site idealizado pela Universidade de São Paulo (USP) é direcionado a pesquisadores. Oferece mais de 30 obras completas em diferentes idiomas.
7. Portal Domínio Público - Biblioteca virtual criada para divulgar clássicos da literatura mundial, oferece download gratuito de mais de 350 obras. É possível baixar 21 livros de Fernando Pessoa.
8. Saraiva – A rede de livrarias disponibilizou recentemente 148 livros para download em PDF gratuito. O leitor precisa apenas fazer um cadastro e baixar o aplicativo de leitura para ter acesso às obras.
9. Biblioteca Nacional de Portugal – Entre os destaques do portal está um site dedicado ao escritor José Saramago. Nele estão disponíveis manuscritos do autor.
10. Machado de Assis – Criado pelo MEC, o site disponibiliza a obra completa do escritor – em pdf ou html – para leitura online. Estão lá crônicas, romances, contos, poesias, peças de teatro, críticas e traduções.
11. Biblioteca Mundial Digital – Oferece milhares de documentos históricos de diferentes partes do mundo. Multilingue, o material está disponível para leitura online.
12. Dear Reader – Esse é um clube virtual que envia por e-mail trechos de livros. Após o cadastro, o usuário passa a receber diariamente um trecho, cerca de dois a três capítulos de livros.
13. eBooks Brasil – Oferece livros eletrônicos gratuitamente em diversos formatos.
14. Projeto Gutenberg – Tem mais de 100 mil livros digitais que podem ser baixados e lidos em diferentes plataformas eletrônicas.
15. Unesp Aberta - Criado pela reitoria da Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita”, o site disponibiliza material pedagógico gratuitamente. Desenvolvidos para os cursos da universidade, o material está aberto s para consulta em diversos formatos.
Fonte:
13 de fevereiro de 2013
A renúncia do Papa Bento XVI e a História
por Deusdedith Alves Rocha Junior
A ideia de unidade religiosa, a ideia de unidade da Igreja
Cristã, e outras ideias que apresentam a instituição social Igreja
Católica e o comportamento religioso envoltos pelas explicações
fundadoras que retiram da história, da temporalidade e da simplicidade
da vida comum os fatos religiosos estão entre os principais ingredientes
que explicam a surpresa que toma a todos quando um ato mundano é
verificado onde, quase que por uma inversão, a regra do extraordinário
prevalecia.
A renúncia do Papa Bento XVI, anunciada para
expirar o seu pontificado em 28 de fevereiro de 2013, nesse caso,
combina não somente com a renúncia do Papa Gregório XII em 1415, como
também com a do Papa Ponciano em 235, a do Papa Silvério em 535, que foi
exilado, ou ainda com ainda o Papa João XVIII, em 1009, o Papa Bento
IX, em 1045 e ainda o Papa Celestino V, que renunciou em 1294.
Para cada caso podemos verificar uma razão
distinta, unidas somente pelo ato da renúncia e pelo caráter mundano que
inclui corrupção, exílio forçado, contenção de dissenções, motivos de
saúde etc.
O fato é que a lei canônica prevê em seu artigo
332.2 que o Papa pode renunciar, desde que seja de livre e espontânea
vontade, não podendo mais voltar atrás depois de tê-lo feito, o deixa
vago o cargo até que um novo conclave tenha eleito um novo Papa.
No caso de Bento XVI, a par das razões, especula-se
sobre o gesto ousado de um papa que era conhecido por seu
conservadorismo; e ao mesmo tempo o espanto de todos demonstra o quanto a
pós-modernidade ainda não diluiu o seu caráter mundano sobre todas as
instituições sociais.
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