31 de março de 2011

"Deixo a vida para entrar na história"; suicídio de Getúlio completa 56 anos

"Deixo a vida para entrar na história"; suicídio de Getúlio completa 56 anos: " Gaúcho nascido em São Borja, Getúlio Dorneles Vargas (1882-1954) foi presidente que passou mais tempo no governo do Brasil, no total, por quase 20 anos. Em permanência no cargo mais alto do executivo, perde apenas para dom Pedro 2º, que comandou o país de 1840 até 1889.
No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas suicidou-se com um tiro no peito. 'Deixo a vida para entrar na história' é o trecho mais famoso da carta testamento encontrada junto ao corpo no Palácio do Catete, sede do governo federal até 1960, no Rio. O ano foi marcado por crise econômica, descontentamento popular e pressão de militares e membros da imprensa."

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18 de março de 2011

Uma advertência ao mundo

A era nuclear iniciou não muito longe de Fukushima, quando os EUA se converteram na primeira nação na história da humanidade a lançar bombas atômicas sobre outro país, duas bombas que destruíram Hiroshima e Nagasaki, matando centenas de milhares de civis. O jornalista Wilfred Burchett foi o primeiro a descrever a “praga atômica” como a chamou: “nestes hospitais encontro gente que, quando as bombas caíram não sofreram nenhuma lesão, mas que agora estão morrendo por causa das sequelas”. Mais de 65 anos depois de Burchett escrever sua advertência ao mundo, o que aprendemos de fato? O artigo é de Amy Goodman.


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14 de março de 2011

Desastre no Japão pode ser o mais caro da história

Especialistas estimam que prejuízos materiais cheguem a R$ 166 bilhões

O terremoto de 8,9 graus na escala Richter e os tsunamis que atingiram o Japão na última sexta-feira (11) podem ser responsáveis pelo desastre natural mais caro da história, estimou nesta segunda-feira (14) a consultoria internacional Eqecat, citada pela rede de TV americana CNN.
 

4 de fevereiro de 2011

ORIGENS DA CIDADE DE ROMA

         Os restos monumentais das ruínas existentes em Roma oferecem apenas uma visão incompleta sobre o passado grandioso da cidade.
O aspecto da cidade se modificou muito com o passar dos milênios; demolições, incêndios, terremotos, terraplanagens, que aconteceram em épocas diferentes, apagaram para sempre seu perfil original.
        Os verdadeiros fundadores de Roma foram os etruscos, um povo que habitou primitivamente a região do Lácio, banhado pelo Rio Tigre, onde a cidades teve sua origem.
     Os rituais que a lenda de Rômulo e Remo descrevia eram etruscos, ao que tudo indica, até mesmo as palavras Roma e Tigre, que designam a cidade e seu rio.
      O local escolhido para o estabelecimento da cidade apresentava vantagens. Ficava suficientemente perto do mar, o que dificultava o ataque de piratas, muito frequentes naquela época. A região porém, era muito pantanosa e sujeita a enchentes. Por essa razão, os primeiros romanos encontraram obstáculos muito grandes para tornar habitável a área escolhida para o estabelecimento de sua cidade.
    Os romanos dos primeiros tempos viviam principalmente no campo, dedicando-se à agricultura. A cidade era, para eles, o local destinado aos templos, reservado aos reis e a aplicação da justiça. Era o lugar onde se reuniam as tribos e os chefes de família.

A história dos dois séculos e meio da monarquia romana esta envolta em lendas. Durante o período monárquico, foram estabelecidas as bases da cidade, construindo-se os primeiros templos, edificando-se as muralhas e unindo-se as duas margens do Tigre pela primeira ponte.

      A República foi estabelecida por um movimento liderados pelos nobres.
     O numero de imperadores que governavam Roma chegou a mais de cinquenta; Augusto, Nero, Calígula, Domiciano, Carocala, eliogabalo são alguns deles.
Nos últimos tempos, foram pouquíssimos os governantes romanos que não morreram assassinados.
    Crises econômicas, abrangia terras da Europa, norte da África e do Ocidente da Ásia. As províncias eram administradas diretamente pela cidade, a verdadeira capital do mundo antigo.
     Nero um dos doze césares, o primeiro a perseguir os cristãos, foi responsável pela reedificação de grande parte de Roma, tentou inutilmente providenciar o alargamento das ruas a população era contrária à decisão do imperador por acreditar que o Sol seria excessivo se as ruas fossem ampliadas e por isso poderia ocorrer epidemias, os incentivos à urbanização diminuíram sob o poder de Adriano.
     Os imperadores Antoninos, sucessores dos doze césares na época do apogeu do império, durante o séc II d.C., naquele período, as importações de trigo a preço baixos e também a entrada de milhares escravos provocaram a decadência dos trabalhos agrícolas e uma superpopulação na cidade, o povo romano vivia de pão e circo.
     Durante o longo período de governo do imperador Augusto, mais de quatrocentas cidade foram fundadas, grande somas de dinheiro eram destinadas ao embelezamento de suas cidades. A cultura romana espalhou-se por todo império e foi o principal legado deixado a posteridade. Roma a “suprema metrópole” - Foi, realmente a “Mãe de nosso cultura moderna”.
     O domínio de Roma sobre as províncias foi enfraquecendo, mais de uma vez os imperadores promovera divisões administrativas para resolver os problemas. No século III d.C foi criada a tetrarquia, uma divisão do império em quatro partes.
     Nos fins do séc. Ivd.C., o imperador Teodósio dividiu o território romano em duas poções: Império Romano do Oriente, com sede em Constantiniana, e Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma.
    Em 476 d.C., o Império Romano do Ocidente, que de romano só tinha o nome, foi dominado pelos hérulos, um povo germânico . A partir desse momento, o Império do Ocidente deixou de existir. Os bárbaros, que o ocupara, fundaram diferentes reinos que deram origem a vários países europeus, africanos e asiáticos modernos. Dessa forma este período marcou o fim da Idade Antiga e inicio da Idade Média, em 1453, marcou o início da Idade moderna.

13 de janeiro de 2011

NOVOS OLHARES NA HISTÓRIA

Formação Continuada a Distância
PROGRAMA DE CURSO
Fornecer elementos para que estudantes e professores, sobretudo os que militam no ensino médio, contribuam para enriquecer a visão humanística dos jovens. Assim, módulos repletos de encaminhamentos práticos relativos ao trabalho dos professores no cotidiano escolar, apresentando discussões bem elaboradas sobre campos e assuntos da história que devem ser incorporados ao ensino da disciplina, ampliando as possibilidades de reflexão sobre o mundo contemporâneo e a inserção dos indivíduos e das comunidades nesse mundo. História do Brasil, biografias, gênero, direitos humanos, cultura, alimentação, corpo, ciência e tecnologia, meio ambiente, história regionais, e temáticas que há décadas mobilizam a academia, mas que ainda permanecem distantes das aulas de história, numa perspectiva que privilegia a apresentação de sugestões de trabalho, materiais didáticos, visando embasar melhor as aulas que milhares de professores lecionam país afora.
Inscrições Abertas
Início em 18 de Janeiro
 http://www.gpeconline.com.br/moodle/
Para se inscrever, acesse o site


10 de janeiro de 2011

Plebiscito atrai atenção do mundo sobre o Sudão

Foco da atenção da comunidade internacional sobre o Sudão oscilou, nos
últimos anos, entre Darfur e o processo de paz norte-sul. Atual
engajamento ocidental em torno da independência do sul talvez chegue
tarde demais.

Às vésperas da votação sobre a independência do sul do Sudão, tanto
Berlim quanto Washington, Londres e Paris insistiam para que a paz
fosse mantida no país, independente do resultado das urnas. Contudo,
os apelos não fazem esquecer o fato de que no passado o Ocidente
dedicou pouco interesse aos atritos entre o norte e o sul do país
africano.

Wolfram Lacher, especialista em assuntos sudaneses do Instituto Alemão
de Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP), explica a situação:

"Nos últimos anos, a atenção da comunidade internacional sobre o Sudão
oscilou muito. Quer dizer: entre 2003 e 2005 Darfur esteve no fim da
lista de prioridades, para que o acordo de paz norte-sul não fosse
ameaçado. Depois que este foi assinado, a atenção se voltou
maciçamente para Darfur."

No último ano, o interesse reverteu mais uma vez: Darfur perdeu
importância, em favor do processo de paz entre as duas partes do
Sudão, segundo Lacher. Mesmo assim, o engajamento chegou tarde demais,
prejudicando o plebiscito.

Diversos tópicos do acordo de paz ou não foram implementados ou foram
postos em vigor com atraso. Um exemplo é que tanto o norte como o sul
demoraram demais a realizar um recenseamento para verificar o número
de eleitores para o plebiscito. Até hoje, o sul questiona os dados do
censo, fato que poderá utilizar mais tarde para colocar em dúvida o
resultado do referendo.

Influência ocidental restrita

À medida que se aproximava a data do plebiscito, voltou a crescer o
interesse internacional pelo Sudão. No início de outubro de 2010, a
revista Africa Confidential noticiava que o país africano era a
terceira prioridade para a política externa dos Estados Unidos, logo
após o Iraque e o Afeganistão. Diversos enviados especiais circularam
entre Washington, a capital sudanesa, Cartum, e o sul do país.

No entanto, peritos como Peter Schumann, antigo coordenador da missão
das Nações Unidas no Sudão (Unmis, na sigla em inglês), classificam
como modesta a influência das nações ocidentais sobre os
acontecimentos no país. Uma das razões para tal é sua política no
passado.

"Cartum soube jogar com maestria os interesses próprios dos diferentes
Estados, opondo-os uns aos outros. Os EUA, por exemplo, cooperaram
estreitamente com o governo sudanês na luta contra o terrorismo, que
era sua meta principal. Na realidade, por este motivo foi rechaçada
uma mudança de regime", analisa Schumann.

Enquanto tanto Africa Confidential quanto o jornal Washington Post
relatam uma aproximação entre os serviços secretos norte-americano e
sudanês, o Sudão consta oficialmente da lista dos países que apoiam o
terrorismo internacional. Especialistas creem que os EUA farão ofertas
e concessões ao regime sudanês, para que a cooperação informal
existente entre os dois países são seja afetada. Nesse sentido,
Washington já considerou até suspender as sanções econômicas contra a
nação africana.

Dívida externa e engajamento

A dívida externa sudanesa – um dos principais pomos da discórdia – é
um outro instrumento que as potências industriais ocidentais podem
acionar no contexto das negociações norte-sul. Caso o sul se torne
independente, o norte do Sudão pretende empurrar parte de suas dívidas
para o novo Estado, algo que o sul rejeita veementemente.

Aqui, o analista Wolfram Lacher vê uma chance para os países
ocidentais exercerem um papel de mediação. Importante, segundo o
especialista, é que ambos os lados sejam considerados, o que poderá
tornar o Norte mais flexível em alguns pontos.

Na qualidade de diplomata experiente, Peter Schumann tem um outro
conselho para os governos ocidentais: mais engajamento in loco.

"O importante é uma presença, não apenas nas capitais, mas sim
abrangente – como a que a missão da ONU e os representantes da
sociedade civil internacional vêm mantendo, até certo ponto. Essa é
uma contribuição muito mais importante, para deixar claro às pessoas,
nas aldeias e nas cidades, de que alguém está observando a situação."

O plebiscito sobre a eventual independência do sul do Sudão se inicia
neste domingo (09/01).

Autor: D. Pelz / P. Brooks / A. Valente
Revisão: Marcio Damasceno

Costa do Marfim, à beira da guerra civil

Costa do Marfim está à beira de uma nova guerra civil. As reuniões da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Ecowas, por sua sigla em inglês) foram retomadas na primeira semana de 2011. Enquanto isso, crescem as dificuldades para todo o povo costa-marfinense, seja qual for sua ideologia política. Também cresce o número de pessoas que cruzam a fronteira do país para a Libéria e outros países vizinhos. Muitas organizações humanitárias denunciam a falta de comida e água, e pedem à comunidade internacional que envie ajuda.