21 de julho de 2011

DITADURA MILITAR

Após o golpe militar, foi formada uma Junta de Governo, chefiada pelo general Pinochet, responsável por conduzir a contra revolução, ou seja, reestruturar as antigas bases sócio econômicas do Chile, garantindo os privilégios da burguesia, dos latifundiários e principalmente do capital internacional, controlador do processo de exploração mineral no país. Para tanto, a centralização do poder foi responsável por intensa repressão, caracterizada por prisões, tortura e extermínio de opositores ( cerca de 30 mil ).



O governo militar criou a DINA, polícia política, responsável pela repressão, inclusive fora do país, articulando o assassinato de opositores como o general Carlos Pratts e o ex-chanceler Orlando Letelier; toda a década de 70 foi caracterizada pelo fortalecimento das instituições e da legislação que apoiavam o novo regime. Somente na década de seguinte é que surgiram novas manifestações sociais, com a reorganização gradual - e muitas vezes ilegal - de setores da sociedade civil, que passaram a pressionar o regime militar. Mesmo assim, os militares prepararam cautelosamente a transição política, garantindo à Pinochet o comando da Nação até 1989 e o cargo de comandante-em-chefe do exército até 1997.

A eleição de Patrício Aylwin em 1989 representou o retorno à democracia, porém sob tutela de um exército ainda poderoso, que garantiu o cargo de senador vitalício para Pinochet.




Fonte: http://www.historianet.com.br

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