Os restos monumentais das ruínas existentes em Roma oferecem apenas uma visão incompleta sobre o passado grandioso da cidade.
O aspecto da cidade se modificou muito com o passar dos milênios; demolições, incêndios, terremotos, terraplanagens, que aconteceram em épocas diferentes, apagaram para sempre seu perfil original.
Os verdadeiros fundadores de Roma foram os etruscos, um povo que habitou primitivamente a região do Lácio, banhado pelo Rio Tigre, onde a cidades teve sua origem.
Os rituais que a lenda de Rômulo e Remo descrevia eram etruscos, ao que tudo indica, até mesmo as palavras Roma e Tigre, que designam a cidade e seu rio.
O local escolhido para o estabelecimento da cidade apresentava vantagens. Ficava suficientemente perto do mar, o que dificultava o ataque de piratas, muito frequentes naquela época. A região porém, era muito pantanosa e sujeita a enchentes. Por essa razão, os primeiros romanos encontraram obstáculos muito grandes para tornar habitável a área escolhida para o estabelecimento de sua cidade.
Os romanos dos primeiros tempos viviam principalmente no campo, dedicando-se à agricultura. A cidade era, para eles, o local destinado aos templos, reservado aos reis e a aplicação da justiça. Era o lugar onde se reuniam as tribos e os chefes de família.
A história dos dois séculos e meio da monarquia romana esta envolta em lendas. Durante o período monárquico, foram estabelecidas as bases da cidade, construindo-se os primeiros templos, edificando-se as muralhas e unindo-se as duas margens do Tigre pela primeira ponte.
A República foi estabelecida por um movimento liderados pelos nobres.
O numero de imperadores que governavam Roma chegou a mais de cinquenta; Augusto, Nero, Calígula, Domiciano, Carocala, eliogabalo são alguns deles.
Nos últimos tempos, foram pouquíssimos os governantes romanos que não morreram assassinados.
Crises econômicas, abrangia terras da Europa, norte da África e do Ocidente da Ásia. As províncias eram administradas diretamente pela cidade, a verdadeira capital do mundo antigo.
Nero um dos doze césares, o primeiro a perseguir os cristãos, foi responsável pela reedificação de grande parte de Roma, tentou inutilmente providenciar o alargamento das ruas a população era contrária à decisão do imperador por acreditar que o Sol seria excessivo se as ruas fossem ampliadas e por isso poderia ocorrer epidemias, os incentivos à urbanização diminuíram sob o poder de Adriano.
Os imperadores Antoninos, sucessores dos doze césares na época do apogeu do império, durante o séc II d.C., naquele período, as importações de trigo a preço baixos e também a entrada de milhares escravos provocaram a decadência dos trabalhos agrícolas e uma superpopulação na cidade, o povo romano vivia de pão e circo.
Durante o longo período de governo do imperador Augusto, mais de quatrocentas cidade foram fundadas, grande somas de dinheiro eram destinadas ao embelezamento de suas cidades. A cultura romana espalhou-se por todo império e foi o principal legado deixado a posteridade. Roma a “suprema metrópole” - Foi, realmente a “Mãe de nosso cultura moderna”.
O domínio de Roma sobre as províncias foi enfraquecendo, mais de uma vez os imperadores promovera divisões administrativas para resolver os problemas. No século III d.C foi criada a tetrarquia, uma divisão do império em quatro partes.
Nos fins do séc. Ivd.C., o imperador Teodósio dividiu o território romano em duas poções: Império Romano do Oriente, com sede em Constantiniana, e Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma.
Em 476 d.C., o Império Romano do Ocidente, que de romano só tinha o nome, foi dominado pelos hérulos, um povo germânico . A partir desse momento, o Império do Ocidente deixou de existir. Os bárbaros, que o ocupara, fundaram diferentes reinos que deram origem a vários países europeus, africanos e asiáticos modernos. Dessa forma este período marcou o fim da Idade Antiga e inicio da Idade Média, em 1453, marcou o início da Idade moderna.